Uma narrativa que ousa reimaginar a elite londrina do século XIX, marcada por divisões raciais e de gênero. Na série “Bridgerton” e em seu spin-off “Rainha Charlotte”, ambos disponíveis na Netflix, a showrunner Shonda Rhimes reinventa um passado inclusivo onde mulheres e negros têm protagonismo.
A série é inspirada na coletânea “Os Bridgertons”, de Julia Quinn, e se tornou um sucesso na plataforma de streaming desde que foi lançada em dezembro de 2021. No artigo “O mundo dos Bridgerton: narrativas identitárias no streaming”, publicado pela revista RuMoRes da USP, os professores Tatiana Siciliano (PPGCOM PUC-Rio), Bruna Aucar (PPGCOM-Rio) e Valmir Moratelli (Doutor em Comunicação pelo PPGCOM-Rio) analisam como o trabalho de Rhimes contribui para dar visibilidade a novas construções narrativas identitárias femininas e negras no audiovisual.
Nas duas séries, personagens femininas e de homens negros pertencem à elite inglesa. Nas tramas, tal situação tem origem no casamento da princesa de ascendência africana Sophie Charlotte de Mecklemburgo-Strelitz, oriunda do Sacro Império Romano-Germânico, com o Rei George III, da corte britânica, em 1761. A união teria promovido a integração daquela sociedade antes dividida racialmente. Nas duas produções audiovisuais, a proposta é promover a equidade e combater o “apagamento de identidades”.
Para ler o artigo publicado na revista RuMoRes da USP (v. 18, n. 35), acesse o link.
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